Rollins começou por aprender piano, quando criança, tendo mudado para o saxofone (alto) aos 13 anos de idade, sendo grandemente inspirado pelo saxofonista Louis Jordan. Aos 16 anos trocaria para o saxofone tenor, tentando seguir as pisadas do seu ídolo Coleman Hawkins.
Durante a década de 50 Rollins, ainda bastante novo, consolidaria o seu nome na cena Jazzistica de Nova Iorque, tocando com grandes nomes como Charlie Parker, Thelonious Monk e Miles Davis.
Seria com Miles (1951) que Rollins gravaria Oleo, musica da sua autoria, tornando-se esta um importante standard de jazz.
Em 1955 mudar-se-ia para Chicago, de forma a libertar-se das características negativas presentes no meio Nova Iorquino, e tocaria com Max Roach e com Clifford Brown. Seria neste período que Rollins começaria a se impor como musico, tocando com uma sonoridade mais marcante e pessoal e evoluindo bastante ao nível da improvisação.
Após a morte de Brown em 1956, Rollins iniciar-se-ia como band leader gravando o álbum Saxophone Colossus (contando com a presença de Max Roach) e Tenor Madness, onde tocaria com os elementos da banda de Miles Davis (a faixa homónima presente no álbum conta com a participação de Coltrane, sendo esta a primeira e única vez que os dois tenores tocariam juntos).
Em 1959 Rollins sentia-se bastante frustrado com a sua forma de tocar e o seu nível técnico decidindo fazer uma pausa na sua carreira. De forma a poder praticar o tempo que quisesse Rollins iria tocar para debaixo da ponte Williamsburg (Nova Iorque).
Em 1962 Rollins voltaria a tocar para o publico, gravando nesse mesmo ano o álbum The Bridge com Jim Hall (guitarra), Bob Cranshaw (baixo) e Ben Riley (bateria) e em 1966 a banda sonora do filme Alfie (tendo sido produzido um remake deste filme em 2004 com Jude Law).
Nesta fase Rollins incluiria guitarra eléctrica e baixo eléctrico nas suas formações, colaborando também com nomes do rock como os Rolling Stones.
Nenhum comentário:
Postar um comentário